Negócios de diferentes segmentos possuem desafios em comum, que podem ser solucionados com uma mentoria qualificada
Um programa de aceleração de empresas eficaz pode realizar grandes negociações, engajar equipes e utilizar informações como vantagens competitivas para negócios de diferentes segmentos. É o que está ocorrendo na Acelerar – aceleradora da Área Central, empresa de tecnologia focada em associativismo empresarial e que disponibiliza um processo de mentoria para empreendedores de todo o Brasil.
“Nosso programa de aceleração de negócios colaborativos surgiu justamente a partir da identificação dos principais problemas compartilhados por grupos empresariais, associações, cooperativas e sindicatos. Acompanhando cada um deles, percebemos que muitos enfrentavam problemas em comum. E que se não fossem resolvidos a tempo, colocaríamos resultados a perder. Logo, muitos grupos estavam com grandes dificuldades de crescimento por não conseguirem identificar o que acontecia, muito menos, como superar cada um destes problemas. Por isso, listamos os principais desafios que identificamos em suas jornadas e como eles podem ser resolvidos com um programa de aceleração de negócios”, contextualiza o mentor da Acelerar, Jeferson Rosa.
Confira:
1. Falta de estruturação do modelo de negócio
Muitos empreendedores se animam com os benefícios e resultados obtidos com as compras em conjunto. E logo que se unem, já querem começar a agir sem antes mesmo estruturar o grupo. Com isso, acabam registrando um churn muito rápido. Ou seja, buscar estruturar as atividades depois que os problemas acontecem é uma decisão bastante errônea. O ideal é adquirir o máximo conhecimento possível com quem entende deste modelo de negócio, antes de qualquer ação com o grupo. Afinal, as compras conjuntas envolvem muitos negócios e todos saem prejudicados caso as iniciativas sejam tomadas sem nenhum embasamento.
2. Negociações sem benefícios
Outro problema comum que identificamos e solucionamos com o programa de aceleração são as negociações sem benefícios. É importante que exista clareza a respeito da aquisição de determinado produto, ou seja, se ele será realmente vantajoso para todos os envolvidos, para assim não realizar compras “no escuro”. Pense que, ao realizar aquisições conjuntas, é possível obter preços mais competitivos para produtos mais caros, por exemplo. Vale ainda verificar se o item que será adquirido tem uma alta ou baixa representatividade no faturamento do associado, antes de dar o próximo passo na negociação.
3. Falta de compromisso de fornecedores e associados
Atenção: você precisa saber em quem confiar. Parece um conselho baseado em lugar comum, não é mesmo? Mas, pela nossa experiência no mercado, sabemos que existem muitos fornecedores agindo de má fé e convencendo associados a comprarem isoladamente em vez de realizarem negociações em conjunto. O contrário também pode acontecer! Sabe como um programa de aceleração pode ajudar nisso? Um dos pilares que baseiam o relacionamento é a tecnologia. Por isso, todas as informações das negociações ficam registradas em uma plataforma, para acesso e visualização de todos. Isso ajuda o grupo a trabalhar com mais transparência e a evitar qualquer risco neste sentido.
4. Problemas no acompanhamento e obtenção de dados
Realizar compras isoladas já exige atenção devido ao volume de informações, imagina em conjunto. Para acompanhar todas as informações geradas pelo grupo, vale a pena novamente investir na tecnologia. Primeiramente, o programa de aceleração ajuda os grupos a reunirem todos os dados que precisam para basear a tomada de decisão no início das compras. E isso pode ocorrer ainda de forma manual. Em seguida, estas informações são compiladas em ferramentas de análise e gestão, para agregar mais agilidade aos processos. Após a realização das compras, os resultados são acompanhados e comparados, para assim ser elaborado um cronograma que orientará um ciclo, ou seja, as próximas ações a serem realizadas pelo grupo.